domingo, 13 de novembro de 2011

Taxa de Analfabetismo na América Latina


Desempenho:

Em abril de 2006, o MEC torna público que: O péssimo desempenho do Brasil nas avaliações nacionais e estrangeiras que medem a capacidade de leitura e escrita dos estudantes levou o Ministério da Educação (MEC) a questionar oficialmente a eficiência do modelo de alfabetização mais aplicado no país.

Fontes:

http://sociologia-jornalismoufc.blogspot.com/2011/06/bla-bla-bla-blaabla.html

http://www.palavras.blog.br/2011/09/palavras-como-acabar-com-alfabetizacao.html



Analfabetismo - Visão Geral

O Analfabetismo
06/10/2008
Francesca Silva


O analfabetismo é o desconhecimento do alfabeto, é a incapacidade de ler e/ou escrever. Sendo um grande problema para a maioria dos paises, principalmente os subdesenvolvidos que sofrem bastante com altos índices de analfabetismo que não favorece com o desenvolvimento econômico e estrutural da sociedade daquele país.Uma pessoa analfabeta tem o seu futuro comprometido, porque não conseguem um emprego digno para seu sustento. Principalmente pois os políticos corruptos se aproveitam da situação, sabendo que os analfabetos não saberão como lutar contra as atitudes que estão fora da lei. No nosso país nunca foi prioridade investir em educação, somente 5,8% do PIB é aplicado para educação, enquanto os paises de desenvolvimento investem 15% do seu PIB.Na vida de uma pessoa estudar é uma grande importância, pois nos abrem as portas ao mundo.
Com o conhecimentos e estudo conseguimos saber como lutar pelos nossos direitos e fazer nossos deveres, sem que alguém interfira em tais atos. Alem disso nos informamos bastantes no meio cultural, histórico, cotidiano, entre outros. Ser uma pessoa alfabetizada é algo que vai além de saber ler ou escrever, e sim ser alguém na vida.
Tipos: O analfabetismo hoje em dia abrange alguns tipos, para diferenciar cada situação, sendo esses tipos não só para pessoas que não sabem nem ler e escrever totalmente e sim outras características que atualmente possuem. São esses:
• O iletrismo é um tipo de analfabetismo muito comum na sociedade, onde é a falta de compreensão na leitura. Esse problema atinge todas as classes sócias. Tendo o principal motivo o ensino pedagógico que a pessoa recebeuNo Brasil, esse problema é muito comum por causa do empobrecimento conjunto da população e dos sistemas educacionais.
• O analfabetismo funcional é um outro tipo de analfabetismo bem comum, este ocorre quando a pessoa que mesmo tendo aprendido a decodificar a escrita, geralmente frases curtas, não desenvolvem a habilidade de interpretação de textos.Esse tipo é normalmente usado para ser um meio termo entre o analfabeto absoluto e o domínio pleno da leitura e escrita.No Brasil, o analfabetismo funcional atinge cerca de 75% da população, ou seja, apenas 25% da população é alfabetizada plenamente. As causa são à baixa qualidade dos sistemas de ensino (tanto publico quanto privado), ao baixo salário dos professores, à falta de infra-estrutura das instituições de ensino e à falta de habito da leitura do brasileiro. Em alguns países desenvolvidos esses índices são inferiores a 10% (um exemplo é a Suécia).
• O analfabetismo tecnológico é um dos tipos mais recentes. Onde 88% da população não possui internet, sendo uma grande dificuldade para o Brasil resolver esse tipo de analfabetismo pois já basta o problema de milhões de pessoas não saberem ler nem escrever. Vários projetos governamentais tentam diminuir esse índice, mas vários fatores não contribuem, como os preços das redes de internet e/ou computador (como muitas pessoas pobres não tem condição nem para se alimentar, como iriam comprar um computador?), e muitos locais não possui acesso a energia piorou internet (como a Amazônia, ou o Sertão Nordestino)Um dos projetos que o governo fez para tentar melhorar esses índices foi o PAC- Programa de Aceleração do Crescimento- que é um projeto que investe no crescimento econômico do país, que esta incluído a tecnologia.Com esse projeto o governo pretende baixar os preços dos computadores e fazer um acordo com as redes de internet para haver uma diminuição nos preços, onde as pessoas possam adquiri-las com mais facilidades.EstatísticasPesquisas mostram que o Brasil investe, em relação ao seu Produto Interno Bruto (PIB), mais na educação do que países como Chile, Espanha ou Argentina. Mas gasta muito mais dinheiro com alunos do ensino superior do que do ensino fundamental.
O Brasil possui cerca de 16 milhões de analfabetos e metade deste número esta concentrado em menos de 10% dos municípios. 33 milhões são analfabetos funcionais, os dados são alarmantes, pois a falta de incompreensão na leitura é enorme.No Brasil há uma grande desigualdade regional onde as regiões com menor desenvolvimento econômico e de economia pouco diversificada são as que apresentam os piores indicadores. Sendo o Nordeste que tem a maior taxa de analfabetismo do país, com quase 8 milhões de pessoas analfabetas.Em relação aos estados, esta concentrado a metade dos analfabetos em apenas 5 deles, que são a Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará. Para haver uma estratégia de combate ao analfabetismo é importante saber a distribuição entre os municípios. Assim o município que possui mais analfabetos é São Paulo, com 383mil. Em 1796 municípios, em média a população de 15 ou mais anos só passaram 4 anos concluídos na escola, classificando-os como analfabetos funcionais.
A maior parte dos analfabetos estão concentrados principalmente nas capitais. Segundo o Ministério a grande concentração dos analfabetos nas capitais poderiam ser uma vantagem por causa da infra-estutrura, meio de transporte, etc, porem essa não é a realidade pois nas grandes cidades não há tempo para nada nem disposição para educar os analfabetos.O analfabetismo atinge praticamente todas as faixas etárias. Na faixa etária de 10 a 19 anos, 7,4% são analfabetos, onde mostra que há um fracasso no sistema educacional brasileiro pois esse é um período onde já concluíram os estudos ou ainda estão nas escolas.No Brasil, 35% dos analfabetos já freqüentaram escolas. As razões para esses fracassos no sistema educacional são variadas, como: escola de baixa qualidade, principalmente nas regiões mais pobres; trabalho precoce, para sustentar a família pois os pais não possuem emprego ou ganham muito pouco; a baixa escolaridade do país; despreparo da rede de ensino para lidar com essa população; entre outros.

Brasil tem 16 milhões de Analfabetos

O Brasil tem atualmente cerca de 16 milhões de analfabetos e metade deste número
está concentrada em menos de 10% dos municípios do país, mostrou uma pesquisa
divulgada hoje pelo Ministério da Educação (MEC). Para o MEC, apesar de não
serem inéditos, os dados do "Mapa do Analfabetismo" são "alarmantes". No Brasil
existem 16,295 milhões de pessoas incapazes de ler e escrever pelo menos um
bilhete simples. Levando-se em conta o conceito de "analfabeto funcional", que
inclui as pessoas com menos de quatro séries de estudo concluídas, o número
salta para 33 milhões.
Em apenas 19 das 5.507 cidades brasileiras o total da população frequentou a
escola por pelo menos oito anos. O estudo, realizado pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), indica que aproximadamente oito milhões
de analfabetos do país se concentram em 586 cidades brasileiras, com as maiores
taxas aparecendo nas capitais. Só na cidade de São Paulo, campeã em números
absolutos, são mais de 383 mil pessoas. No Rio de Janeiro, são quase 200 mil.
O município de Jordão, no Acre, lidera a taxa de iletrados: 60,7% de seus
4,45 mil habitantes não sabem ler ou escrever. Em Guaribas, no Piauí, a
cidade-piloto do programa Fome Zero, a população tem a menor média de anos
escolares cursados do país - um ano e um mês.
Na ponta oposta, a cidade de São João do Oeste, em Santa Catarina, tem a
menor taxa de analfabetismo, com apenas 0,9% dos 5,78 mil habitantes iletrados.
Niterói, no Rio de Janeiro, aparece com a maior média de anos de estudo, 9,5,
superando o mínimo de oito anos do ensino fundamental.
A concentração de analfabetos em grandes cidades, segundo o Ministério,
poderia ser uma vantagem para o trabalho das equipes de alfabetizadores, devido
às facilidades de transporte e infra-estrutura que não existem na zona rural,
por exemplo. Mas o secretário especial para Erradicação do Analfabetismo, João
Luiz de Carvalho, diz que existem controvérsias sobre esta tese. "Se por um lado
São Paulo tem as facilidades que tem, por outro falta tempo e disposição para
educar", afirmou Carvalho. "Nas grandes cidades ninguém tem tempo para nada".
No começo do ano, a meta determinada pelo governo era de alfabetizar 3
milhões de pessoas em 2003, com um orçamento de R$ 278 milhões. Mas convênios do
MEC com municípios, Estados e organizações não-governamentais poderiam alcançar
este ano até 4,2 milhões de pessoas atualmente analfabetas, se houver fundos.
"Agora temos que correr atrás do dinheiro", disse o secretário.
A pesquisa sobre o analfabetismo no país utilizou dados do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Censo do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000

sábado, 5 de novembro de 2011

O que é o Analbabetismo?

Analfabeto é a pessoa que não sabe ler nem escrever.

Segundo definição da UNESCO, “uma pessoa funcionalmente analfabeta é aquela que não pode participar de todas as atividades nas quais a alfabetização é requerida para uma atuação eficaz em seu grupo e comunidade, e que lhe permitem, também, continuar usando a leitura, a escrita e o cálculo a serviço do seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade”.

O analfabetismo no país ainda continua sendo um obstáculo para o progresso e desenvolvimento da humanidade. O importante é ressaltar que não estamos falando de ignorância.

Frase

"Os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender, e voltar a aprender."

Alvin Toffler